Na Ribalta.
Há um quê de nostalgia nos olhos do palhaço enquanto
percorre todas as idades.
Em que lugar do sonho perdeu seu nariz?
Em que lugar do sonho perdeu seu nariz?
Há uma inquietude na alma da bailarina.
Seus passos, tropeço.
O Caminho, só lâmina para aquela que andava sempre nas pontinhas dos pés.
Roubaram-lhe as sapatilhas.
Seus passos, tropeço.
O Caminho, só lâmina para aquela que andava sempre nas pontinhas dos pés.
Roubaram-lhe as sapatilhas.
Se não há nariz, o
riso do palhaço é navalha.
Bailarina descalça corta o pezinho.
Já não brincavam. Ele, condoía-se por não mais saber fazer rir. Ela, soube pela primeira vez como é delicado e cruel ter os pés no chão. Sangravam.
Bailarina descalça corta o pezinho.
Já não brincavam. Ele, condoía-se por não mais saber fazer rir. Ela, soube pela primeira vez como é delicado e cruel ter os pés no chão. Sangravam.
Sangue no
picadeiro.
(...)
Gotinhas vermelhas? Seria elas algum indício de seu nariz?
Ruborizou as bochechas, o tom era esperança.
Seguiu tortos passos. Passos ou o coração?
Ruborizou as bochechas, o tom era esperança.
Seguiu tortos passos. Passos ou o coração?
Encontro.
Das mãos dela, recebeu sua última gargalhada. Tão harmonioso foi o riso que a gravidade parou a ouvi-lo.
Abraçou novamente a alegria. Abraçou a moça.
Pediu-lhe sua última dança.
Tão leve a moça, em sua suavidade... Bailarinas eram feitas de nuvem? .
Perderam-se em rodopios.
(...)
O picadeiro já não existia. Os rostos da plateia eram notas dissonantes...
Abraçou novamente a alegria. Abraçou a moça.
Pediu-lhe sua última dança.
Tão leve a moça, em sua suavidade... Bailarinas eram feitas de nuvem? .
Perderam-se em rodopios.
O picadeiro já não existia. Os rostos da plateia eram notas dissonantes...
Já não dançavam conforme a música... Nos acordes do sonho, Flutuavam . Porque enquanto ela sorria , ele seguia seus passos.
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Cultive sua flor... ઇઉ