DesHorizontes

quando acordo  silêncio vem logo um poema e me beija a boca .

Tão olfativa,   Desenha-se à traços de perfumes mergulhada em essência.

crava-me o dente porque o perfume é cor carmim.  Bem quente.

Entre o meu querer e o seu tanto faz mordo a língua. permito-me arder.

Um par de olhos azuis a navegar um mar de muitas Á f r i c a s .

Eu. Manoel. E um dedo de prosa,  lá  na beira da infância .  

Estou In  Fluxo

Amo - nos  tão líquida  que nem cabe no verso.

Traz-me as imprecisas rimas, amor. Adoça-me a fé.

Na infância ficou o Circo. o mágico. o malabarista. Ah, amargo pesar! Só o  Palhaço  me  conti( nua ).

Divago . Gosto , mas devagar...

é nas noites  em claro que escureço-me.

Meio crua. Meio nua. Meio lua. Inteira sua

Muito sangue, pouca cura.

Transeunte das vias do Tempo, Das formas e espaços, Lunar. Desenhada à medida do próprio  P o e m a

Riso , de derramar. Se der, mar amar .

avesso ao meu verso,  você. meu carma mais  perverso .

Há muito Dr ama na tr ama   de quem  ama

Standby não funciona, amor Se quer , terá que lidar  comigo. inteira. e totalmente carregada.

                                       ar dor                                a       dor       meço                                       e  a dor meço...

. . . Não é mais paciente  da última oração.. Livre de hiatos inexatos, conjuga vida, em primeira pessoa. . . .

Achegue-se no meu sonho. apague a luz,  acenda o céu quando deitar.

( Leve ) . . . Estou à penas...

Queria poder arrumar o coração com a mesma destreza com que  arruma gavetas . . .

   Nós (...) amor lento Dentro. (Des)contida a poesia... só respiração .