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Mostrando postagens de janeiro, 2013

E por falar em Heróis...

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  É claro que  para uma blogagem coletiva com o tema ‘ Meu Herói ou Heroína de Infância’    o protagonista da minha história teria que ser o aracnídeo mais querido dos quadrinhos e da telona: O Homem Aranha! Nunca fui fissurada em heróis  e hoje  perdi totalmente o interesse  por eles,apesar do hiper-realismo causado por tantos efeitos especiais. A gente cresce né, vai conhecendo novos temas, fazendo novas e mais complexas leituras.  Porém, assim como o mestre Saramago , procuro viver de forma a não envergonhar a criança que fui.  E essa criança amava o Peter Parke r porque percebia nessa personagem muita humanidade e aquela ‘normalidade’ que circunda as pessoas ‘ reais’. Peter era um cara tímido, que tinha problemas financeiros, familiares, amorosos. Tinha até crise de identidade! Algo tão comum na adolescência – e talvez seja essa a diferença do Parker : diferente de todos os outros heróis, ele era um adolescente! Excelentíssimo Aranha. Bem, só sei de uma

Das Sensibilidades.

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Sou todas essas coisas, embora o não queira, no fundo confuso da minha sensibilidade fatal. Bernardo Soares.

Coisas.

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Gosto de cachorros.  Odeio andar de ônibus. Tenho muito bom gosto para comida. Mais do que eu gostaria.  Adoro corujas. Queria uma de estimação. Reclamo muito. Queria estudar Mitologia Grega.E música. E história da Arte.   Te acho lindo  quando veste camisa branca. E vermelha. E azul. Ah... é lindo sempre. Gosto de  passear em sebos. Mas tenho ciúme quando vejo a assinatura de um outro alguém num livro que passa a ser meu . Adoro ler .  Adoro Chuva. Adoro correr na chuva. Adoro o ventinho batendo no rosto . Adoro vestidos.E sapatos.  Queria muito estudar Inglês também, mas não consigo. Queria muito estudar francês, mas também não consigo. Não me aguento na TPM.  Sou distraída e tenho lapsos absurdos.   Sou desastrada e tenho péssima memória. Às vezes tomo água pra disfarçar a fome. Extremamente sincera. Grosseira às vezes. Prefiro o Ano Novo ao Natal. 'Nem sempre sorrio quando estou feliz.  Nem sempre estou feliz quando sorrio.&

Sobre Cartas.

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Hoje ninguém escreve mais cartas. Coisa obsoleta, ultrapassada. Pra quê cartas quando se pode enviar um recado no facebook ou mandar um twitter?  Quando a correria do dia-a-dia e o caos desse mundo cão mal nos deixa respirar? Quem nunca escreveu uma carta?   Quem nunca sequer deixou um recadinho para a menina  da 5ª série que gostava ? Quem nunca escreveu uma cartinha derretida com juras de amor eterno e com toda a intensidade da adolescência?  As Cartas serviam para me deixar comigo-mesma. Afastada de tudo e de todos, escrevia para amainar a solidão tão minha, para compartilhar um pouquinho da  vida com aqueles que amava. Há cartas que escrevemos demoradamente, de tão demora que às vezes é a saudade.  Nessas, geralmente materializamos as vibrações das últimas poesias lidas, dos sonhos que parecem tão palpáveis. E o simples fato de escrevê-las diminui a distância – dos amigos e de nós mesmos. E as cartas  de amor?    Para o Fernando Pessoa, todas as cartas de amor s

Dialética

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É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste… ( Vinícius de Moraes )