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Mostrando postagens de março, 2015
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Esgarça as linhas. Nua Desata o tempo.
Resistir à fome, porque a memória é olfato, paladar E tato. Resistir ao arrepio,  Quando o corpo é mais abraço e menos  Roupa. Café. Para tirar o gosto dele da minha boca.
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Sussurra-me ao ouvido, Bálsamos, brisas  ( algumas estrelas) Da tua boca , o meu gosto:  Acordes, febre, poros e pele. corro por tuas fronteiras  impregnando meus cabelos de céu. Instante bruto. imenso-me.
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desprender tua vida soltar a minha até que  nos alcancemos líquidos. Porque nos quero - solúveis.

Porque há coisas que me causam alergia.

Tenho estado a observar algumas notas sobre as demissões de alguns funcionários da Casa Anísio Teixeira, que vão desde o sensacionalismo ridículo daqueles que pensam fazer jornalismo por estes carrascais à desabafos pessoais de figuras que explicitamente usam de seus motivos para acusarem a Administração de ineficiente, desorganizada.  Venenos destilados à parte, a Casa é mais uma fundação que sofre a pena de se trabalhar com a preservação da cultura nesse país. Bem, tais percalços nunca impediram-na de ações significativas e de grande valia no campo sociocultural. Não é à toa que é referência na região.  Não é à toa que é chamada de “Casa” - mantém além de paredes, na sua dinâmica cotidiana, o aconchego de um lar. Enquanto leitora, é inadmissível concordar que o acervo da CAT esteja “sucateado”. Pelo contrário, a título de atualização, a Biblioteca da Casa conta com as mais recentes publicações literárias – dos grandes nomes da literatura hispano-americana à reed