Da amizade.



Tenho me assustado com a maldade e também muito com a bondade excessiva. Não compreendo pessoas que forçam as coisas, as situações para se mostrarem agradáveis, prestativas. 
Assusto-me mais ainda com aquelas pessoas que tratam o outro como mercadoria. Amigo é objeto de posse. Cerceada a liberdade, o amigo não pode mostrar sintonia de afinidades com outra pessoa. Certamente ele foi roubado de forma fria e calculista por outrem. Certamente, ele também não tem vontades, não sente e não pensa. É gente ou robô? 

Amigos escolho não pela idade, mas pela singularidade de alma. E por eles sou escolhida. É questão de encontro, de estar dentro. De ser verdade antes e sempre. E de perceber o outro com sangue na veia e tudo – não apenas como refúgio para descanso dos meus dilemas e fraquezas.

Quem diz o contrário, muito está por fora.  e Dificilmente segura 'um olhar que demora'.

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