acordo decidida. nunca mais esses olhos cruzarão os teus. me arrasto pelo dia. domingo. café. cães. cadernos. o telefone não toca. eu sei, não vai tocar. aprendi que a mesma loucura que atrai é a que espanta. que a mesma doçura que alivia dá náuseas. e é tudo o que sou: louca e doce. lembro que era pra eu estar agora, do teu lado, rumando o norte. não sofro. tua dureza nos últimos dias quase que me empedra também. então eu choro. porque é tudo tão bonito e tão confuso na minha cabeça. porque tenho essa mania de absorver as dores do mundo e de não entender porque um amor enfraquece. porque acho a coisa mais linda a gente se amar, pouco ou muito, não importa, o amor não é mensurável, você me disse. e também tão doído os rumos que tua distância e minha não lucidez nos leva. não há mocinhos nem vilões. somos apenas pássaros. sem ninho. tentando novos pousos. tentando voar mais alto. me lembro do terminal. da primeira poesia. das ligações matinais. ô glória. das canalhices trocadas. do pouc
Nenhum blog que eu já vi possui tantas referências a poesia. Seu blog possui um frescor raro, que alenta o visitante das tensões do mundo. Pra todos os lados uma palavra de sabedoria, um conselho luminoso, uma discurso amigo e reconfortante. Eu queria um mundo assim Donato, como o seu... cheio de palavras.
ResponderExcluirMuito Obrigado, Roger! Seu comentário me alegrou a alma =)
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